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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A PATERNIDADE QUE GERA CURA - PARTE I

A PATERNIDADE QUE GERA CURA

Uma ampla visão sobre a paternidade – Revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!


INTRODUÇÃO

    Há algum tempo atrás, Deus, o meu Pai Eterno, começou a ministrar em meu coração sobre sua paternidade na vida de seus filhos, sempre trazendo como exemplo o seu relacionamento com o FILHO MAIS VELHO, Jesus Cristo. Esta comunhão entre o Pai e o Filho trouxe muita revelação acerca deste assunto. 
    Entendi que há uma carência de informação a este respeito no Corpo de Cristo. Há muitos filhos "órfãos de pais vivos" em nosso meio. Pessoas que não conseguem ter um bom relacionamento com o Pai Celestial por falta de relacionamento com seu pai terreno, ou mesmo, relacionamentos feridos que nunca foram tratados. 
    O Pai Celestial nos chamou a atenção acerca da necessidade de ministrar a este respeito. Em obediência ao Pai Celestial, buscamos nEle uma palavra que pudéssemos ministrar ao Corpo de Cristo por onde Ele nos enviasse. 
    É impressionante como as pessoas se quebrantam quando ministramos sobre a paternidade de Deus. Muitos têm restaurado o relacionamento com seus pais terrenos, ou pelo menos têm se esforçado para que isto aconteça. Tem sido um tempo de muita cura no Corpo de Cristo, amados! 

    Deleite-se nos braços do Pai! Veja-se como um FILHO DE DEUS AUTÊNTICO no meio desta geração perversa e corrompida. Não seja órfão de PAI VIVO. Mergulhe nos Rios de Deus. 


  1. TODO FILHO ABANDONADO POR SEUS PAIS NATURAIS É ACOLHIDO PELO PAI CELESTIAL - (Isaías 63:16; Salmos 27:10)

    A realidade dolorosa do abandono parental é uma experiência que muitos enfrentam, deixando cicatrizes emocionais profundas. No entanto, para aqueles que foram abandonados por seus pais naturais, há uma fonte de conforto e acolhimento encontrado no Pai Celestial, conforme expresso nas Sagradas Escrituras. O livro de Isaías 63:16 declara que, mesmo que Abraão e Israel não nos conheçam, o Senhor é nosso Pai e Redentor desde a antiguidade.

O Pai Celestial como Refúgio

    A metáfora do Pai Celestial como refúgio é uma poderosa mensagem de consolo para aqueles que experimentam o abandono parental. Em Isaías 63:16, a afirmação de que o Senhor é nosso Pai, mesmo que as figuras terrenas nos abandonem, ressoa como uma promessa de amor incondicional e acolhimento eterno. Essa relação transcendental não depende das circunstâncias terrenas, mas permanece constante e inabalável.

O Amor Redentor

    A menção do Senhor como Redentor em Isaías 63:16 sugere não apenas um vínculo paternal, mas também um amor que resgata e restaura. O abandono pode deixar feridas profundas, mas a promessa de redenção do Pai Celestial aponta para a capacidade divina de transformar experiências dolorosas em fontes de crescimento e renovação. O amor redentor de Deus é uma luz que brilha nos momentos mais sombrios da rejeição terrena.

A Promessa de Recolhimento no Salmo 27:10

    O Salmo 27:10 reforça a promessa divina de recolhimento nos momentos de abandono parental. Quando pais terrenos falham em cumprir seu papel, o Senhor está pronto para receber e cuidar daqueles que foram deixados para trás. Essa promessa vai além de uma simples presença; é um compromisso de amparar, nutrir e guiar aqueles cujos corações foram feridos pelo abandono.

A Importância da Fé e Esperança

    
    A aceitação do Pai Celestial como refúgio exige fé e esperança. Em meio à escuridão da rejeição humana, a crença na promessa divina é uma âncora que sustenta e fortalece. A fé na providência do Pai Celestial e a esperança na redenção divina são elementos fundamentais para superar as dificuldades emocionais decorrentes do abandono.

    Em um mundo marcado pelo abandono, as promessas divinas expressas em Isaías 63:16 e Salmo 27:10 oferecem um consolo inigualável. O Pai Celestial, como nosso Refúgio e Redentor, acolhe aqueles cujos corações foram quebrados pela ausência parental. A fé na promessa de recolhimento e amor redentor torna-se uma bússola moral e espiritual, guiando os filhos abandonados para a esperança, cura e restauração. A verdade contida nessas passagens bíblicas ressoa como um lembrete atemporal de que, mesmo quando os laços terrenos se rompem, há um Pai Celestial cujo amor é eterno e inabalável.


2. DEUS É O NOSSO PAI E NOS ASSUME COMO FILHOS GERANDO CURA -(Isaías 64:8; Jeremias 3:19)


    O conceito de Deus como Pai é uma metáfora poderosa que percorre as Escrituras Sagradas, transmitindo não apenas uma relação paternal, mas também uma profunda fonte de cura e restauração. As passagens bíblicas de Isaías 64:8 e Jeremias 3:19 ecoam a imagem de Deus como o Oleiro divino, moldando-nos como barro em Suas mãos.

O Oleiro e o Barro

    Isaías 64:8 pinta uma imagem poética de Deus como o Oleiro e a humanidade como o barro. Essa metáfora não apenas ilustra a relação criativa entre o Criador e a criação, mas também enfatiza a intimidade e a habilidade artística de Deus ao nos moldar individualmente. Reconhecer que somos a obra das mãos divinas implica aceitar não apenas nossa origem divina, mas também a atenção cuidadosa e personalizada que o Oleiro dispensa a cada um de nós.

O Chamado à Filiação e Herança          Jeremias 3:19 acrescenta outra camada à compreensão da paternidade divina, ao descrever o desejo de Deus de colocar Seus filhos entre outros filhos e conceder-lhes uma terra desejável e uma excelente herança. Este chamado à filiação vai além de uma relação meramente biológica; é um convite para se identificar e se conectar com Deus como Pai. A herança prometida é mais do que terras materiais, é uma comunhão especial e uma relação duradoura com o Pai Celestial.

Cura Através da Aceitação Divina

    
    Ao aceitar a Deus como nosso Pai e não mais como um ser distante, abrimos caminho para a cura profunda. A consciência de que somos moldados e amados pelo Oleiro Celestial traz uma cura emocional que vai além das feridas terrenas. O reconhecimento da paternidade divina preenche lacunas emocionais e espirituais, proporcionando um sentido de pertencimento e segurança que ultrapassa as limitações humanas.

A Constante Presença do Pai

    A promessa implícita em Jeremias 3:19 de que Deus não se desviará de nós quando O chamarmos de Pai destaca a constância da presença divina em nossas vidas. Enquanto as relações humanas podem ser falhas e inconstantes, a relação com o Pai Celestial é firme e inabalável. Essa estabilidade proporciona um alicerce seguro para a jornada da vida, contribuindo para a cura contínua e a transformação positiva.

A compreensão de Deus como nosso Pai e Oleiro oferece uma narrativa rica em simbolismo e significado. Isaías 64:8 e Jeremias 3:19 desvendam a profundidade do amor e cuidado divinos, que, quando aceitos, geram cura e transformação. A imagem do Oleiro moldando o barro e o chamado à filiação revelam a intenção divina de criar laços íntimos e duradouros conosco. Ao nos submetermos às mãos do Oleiro Celestial, encontramos não apenas aceitação, mas também uma fonte eterna de cura, restauração e pertencimento.


3. QUANDO ENTENDEMOS QUE O NOSSO PAI É O MESMO NÃO SOMOS DESLEIAS UNS COM OS OUTROS - (Malaquias 2:10)



    A compreensão de que todos compartilhamos um mesmo Pai, conforme expresso em Malaquias 2:10, carrega consigo a essência da unidade e da responsabilidade mútua. Quero explorar a importância da consciência de que somos todos filhos do mesmo Deus e como essa compreensão deve moldar nossos relacionamentos, destacando a necessidade crucial de pais e filhos se conhecerem mutuamente para construir laços saudáveis.

Um Pai Comum, uma Criação Comum

    Malaquias 2:10 nos confronta com a realidade de que todos temos um mesmo Pai e fomos criados por um único Deus. Essa afirmação não apenas ressalta a unidade fundamental da humanidade, mas também sublinha a responsabilidade que temos uns para com os outros. A consciência dessa conexão divina deveria agir como um poderoso motivador para nos abstermos de agir aleivosamente uns contra os outros.

A Responsabilidade de Preservar a Aliança
    
    Ao agir de maneira desleal uns com os outros, Malaquias destaca que profanamos a aliança de nossos pais. Essa aliança não é apenas um acordo histórico, mas um pacto que liga a comunidade de fé em um relacionamento especial com Deus. A consciência de sermos todos filhos do mesmo Pai nos impõe a responsabilidade de preservar e fortalecer essa aliança, agindo com integridade e respeito em nossos relacionamentos interpessoais.

A Necessidade de Conhecimento Mútuo

    A segunda parte da reflexão enfatiza a importância de pais e filhos se conhecerem. Essa reciprocidade no conhecimento estabelece as bases para relacionamentos saudáveis. Pais que conhecem profundamente seus filhos podem orientá-los de maneira mais eficaz, enquanto filhos que conhecem seus pais compreendem melhor a fonte de amor e orientação que têm à disposição. Esse conhecimento mútuo cria laços emocionais fortes e promove um ambiente de confiança.

Construindo Relacionamentos Sadios

    A premissa de que todo pai precisa conhecer seu filho e todo filho precisa conhecer seu pai é essencial para construir relacionamentos sadios e duradouros. Essa compreensão mútua forma a base para a comunicação aberta, o respeito e a compreensão. Em um mundo onde as relações muitas vezes são superficiais, esse apelo à profundidade nos relacionamentos familiares é vital para nutrir laços que resistam aos desafios da vida.

    A conscientização de que todos nós que fizemos uma aliança com Cristo compartilhamos um mesmo Pai e a necessidade de pais e filhos se conhecerem são princípios valiosos para a construção de relacionamentos saudáveis. Malaquias 2:10 nos lembra da responsabilidade que temos uns para com os outros como filhos de um Deus comum. Ao integrar esses princípios em nossa vida cotidiana, podemos contribuir para a formação de laços interpessoais mais profundos, baseados na unidade, respeito e amor que derivam de nossa relação com o Pai Celestial.


4. O FILHO TEM QUE ZELAR PELA CASA DO PAI - (João 2:16)

    O episódio narrado em João 2:16, onde Jesus expulsa os vendedores do templo, oferece uma profunda lição sobre a responsabilidade do filho em zelar pela santidade da casa do Pai. Vamos explorar o significado desse evento, destacando a importância de mantermos a integridade e a sacralidade nos lugares consagrados, além de refletir sobre como essa lição se estende às nossas vidas cotidianas.

A Casa do Pai como Espaço Sagrado    

    O contexto do incidente em João 2:16 é o templo, considerado o lugar de adoração e encontro com Deus. Jesus, ao ver a profanação do local com atividades comerciais, reage com veemência, declarando que a casa de Seu Pai não deveria ser transformada em um mercado. Essa atitude ressalta a importância de preservar a santidade nos lugares consagrados, onde a comunhão e a adoração a Deus devem prevalecer.

A Responsabilidade do Filho

    Ao chamar a casa do Pai de "Minha casa", Jesus destaca Sua relação especial e filial com Deus. Essa filiação traz consigo a responsabilidade de zelar pela pureza espiritual e reverência no local sagrado. A mensagem transmitida é que o filho, ao reconhecer sua conexão com o Pai, assume a responsabilidade de manter a integridade da casa do Pai.

Aplicação na Vida Cotidiana

    A lição de João 2:16 não se limita ao contexto do templo; ela se estende para nossas vidas cotidianas. Como filhos espirituais, cada um de nós é chamado a zelar pela santidade nos lugares que representam a presença de Deus em nossas vidas - seja em nossos corações, nossos lares ou nossas comunidades de fé. Isso implica em rejeitar práticas e atitudes que profanem a pureza espiritual, buscando manter um ambiente propício à adoração e comunhão com Deus.

A Admoestação contra a Comercialização Espiritual    

    O pedido de Jesus para retirar os vendedores do templo não era apenas uma repreensão à atividade comercial em si, mas uma admoestação contra a comercialização espiritual. Hoje, podemos refletir sobre como evitamos transformar nossas práticas religiosas em meras formalidades ou atividades comerciais, garantindo que nossa adoração seja genuína e desprovida de interesses egoístas.

    A passagem em João 2:16 serve como um lembrete eterno da responsabilidade que temos, como filhos do Pai Celestial, de zelar pela santidade nos lugares consagrados. Seja no templo físico, em nossos corações ou em nossos lares, a lição é clara: reconhecendo nossa filiação espiritual, somos chamados a preservar a integridade e a reverência nos espaços que representam a presença de Deus. Ao fazê-lo, participamos ativamente na construção de ambientes propícios à adoração e à comunhão genuína com nosso Pai Celestial.



5. TODO FILHO QUE TRABALHA COM SEU PAI TORNA-SE SEMELHANTE AO PAI - (João 5:17,18)

    A narrativa apresentada em João 5:17,18 revela uma perspectiva fascinante sobre a dinâmica entre Jesus e Deus como Pai. A afirmação de Jesus, "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também", destaca não apenas a colaboração entre Pai e Filho, mas também a profunda verdade de que todo filho que trabalha com seu pai inevitavelmente se torna semelhante a ele. A cooperação e a participação ativa na obra do Pai transformam e moldam os filhos à Sua imagem.

A Cooperação entre Jesus e Deus como Pai

    Jesus, ao proclamar que trabalha como o Pai, revela uma íntima colaboração na obra divina. Essa afirmação não apenas ressalta a unidade da Trindade, mas também destaca a participação ativa e contínua na obra da criação, redenção e sustentação do mundo. Jesus não apenas compartilha a essência divina com o Pai, mas também participa ativamente em Sua obra.

A Reação dos Judeus e a Afirmação de Igualdade com Deus

A resposta dos judeus à declaração de Jesus é reveladora. Eles não apenas rejeitam a ideia de Jesus quebrar o sábado, mas também se sentem ameaçados por Sua afirmação de ser igual a Deus como Seu Pai. A compreensão de Jesus sobre Sua relação com o Pai não era apenas uma filiação biológica, mas uma identidade compartilhada e uma participação ativa na obra divina.

A Lição para Todo Filho e Pai
    
   A essência da lição em João 5:17,18 transcende o contexto histórico e se estende a todas as relações entre pais e filhos. A colaboração ativa e a participação na obra do pai moldam e transformam os filhos, tornando-os semelhantes ao pai. Essa semelhança não é apenas física, mas abrange características, valores e ações.

A Transformação pelo Trabalho Conjunto

    Quando um filho trabalha com seu pai, não apenas adquire habilidades e conhecimentos práticos, mas também internaliza os princípios, valores e ética do pai. A jornada de colaboração não é apenas uma transmissão de conhecimento, mas uma transformação do caráter do filho para refletir a essência do pai. Essa transformação é um processo contínuo à medida que pai e filho compartilham experiências, desafios e conquistas.

    A afirmação de Jesus em João 5:17,18 oferece uma visão profunda da colaboração entre Pai e Filho, revelando que todo filho que trabalha com seu pai se torna semelhante a ele. Essa verdade ressoa nas dinâmicas familiares e transcende o relacionamento entre Jesus e Deus como Pai. A cooperação ativa não é apenas uma questão de tarefas práticas, mas uma jornada de transformação, onde os filhos, ao trabalharem com seus pais, internalizam os valores e a essência dos pais. Portanto, a colaboração não apenas molda o trabalho conjunto, mas também molda a semelhança entre pai e filho, tornando a jornada de se tornar semelhante ao Pai uma experiência rica e significativa.



6. O FILHO É CHAMADO PARA GLORIFICAR O PAI - (Mateus 5:16)

    O mandamento registrado em Mateus 5:16 oferece uma direção clara aos seguidores de Jesus: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." A responsabilidade do filho em refletir a luz divina através de boas obras, resulta na glorificação do Pai celestial.

A Analogia da Luz

    A metáfora da luz em Mateus 5:16 comunica não apenas a ideia de iluminar, mas também de revelar e guiar. Os seguidores de Jesus são comparados a luzes em um mundo que, muitas vezes, está envolto em trevas. Essa luz não é meramente uma expressão externa, mas reflete a presença de Deus nas vidas dos crentes.

As Boas Obras como Manifestação da Luz    

    A expressão "para que vejam as vossas boas obras" destaca a relação intrínseca entre a luz e as ações virtuosas dos seguidores de Jesus. As boas obras não são apenas um dever moral, mas são a manifestação visível da luz divina que habita nos corações dos filhos. Essas ações refletem o caráter do Pai e revelam Sua presença transformadora nas vidas dos crentes.

Glorificando o Pai Celestial    

    A frase central do versículo, "e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus", revela o propósito último do chamado à luz e às boas obras. A intenção não é atrair atenção para si mesmo, mas direcionar o olhar das pessoas para o Pai celestial. A glorificação do Pai ocorre quando as vidas dos filhos refletem Sua natureza amorosa, compassiva e justa.

O Papel Ativo do Filho na Glorificação

    O chamado para glorificar o Pai implica em uma participação ativa por parte do filho. Não é apenas um convite a ter uma fé privada, mas um desafio a viver de maneira que as boas obras se tornem evidências tangíveis do amor e da graça de Deus. Ao agir de maneira justa, compassiva e generosa, o filho contribui ativamente para a revelação da glória divina.

Impacto na Comunidade e no Mundo

    O cumprimento desse chamado não é apenas individual, mas tem implicações coletivas. Quando os filhos coletivamente resplandecem a luz do Pai, o impacto transcende as esferas individuais e influencia a comunidade e o mundo ao redor. A glória do Pai é manifestada não apenas em ações individuais, mas na coletividade dos seguidores de Jesus brilhando juntos.

    Mateus 5:16 oferece um chamado inspirador aos seguidores de Jesus, convocando-os a serem luzes que resplandeçam diante dos homens. A interconexão entre a luz, as boas obras e a glorificação do Pai destaca a responsabilidade do filho em refletir a natureza divina através de suas ações. Ao responder a esse chamado, os filhos não apenas revelam a luz do Pai em suas vidas individuais, mas contribuem para uma manifestação coletiva da glória de Deus na comunidade e no mundo. Assim, ao resplandecer a luz do Pai, os filhos desempenham um papel crucial na glorificação do Criador celestial.



7. O PAI TEM AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS DO FILHO - (Marcos 11:25)

    Marcos 11:25 destaca a relação única entre o Pai celestial e Seus filhos, especialmente no contexto do perdão. A instrução de Jesus durante o ensino sobre a oração revela a autoridade do Pai para perdoar os pecados do filho. O perdão humano está intrinsecamente conectado ao perdão divino.

A Ligação entre o Perdão Humano e o Perdão Divino

    O ensinamento de Jesus, "E, quando estiverdes orando, perdoai...", estabelece uma conexão íntima entre a atitude dos filhos em perdoar e o perdão que recebem do Pai celestial. Essa ligação sugere que a disposição de perdoar os outros desempenha um papel crucial na obtenção do perdão divino. Não é apenas uma mera recomendação, mas uma instrução profundamente ligada à dinâmica da relação entre Pai e filho.

O Pai como Modelo de Perdão

    Ao mencionar "vosso Pai, que está nos céus", Jesus apresenta o Pai celestial como o modelo supremo de perdão. A autoridade para perdoar reside no caráter divino do Pai, que é cheio de graça, misericórdia e amor. Ele estabelece o padrão para a atitude perdoadora que os filhos devem cultivar em suas vidas.

A Instrução de Perdoar nas Orações

    A inclusão da instrução de perdoar durante a oração destaca a importância desse ato na comunhão com Deus. A oração é um momento íntimo em que os filhos se aproximam do Pai, e Jesus destaca que a disposição para perdoar deve estar presente nesse momento sagrado. O perdão não é apenas uma ação moral, mas uma expressão de fé e relacionamento com o Pai.

A Conexão entre Ofensas Humanas e Divinas

    A frase "para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas" revela a interdependência entre as ofensas humanas e o perdão divino. A recusa em perdoar cria uma barreira espiritual que afeta a relação do filho com o Pai. O Pai, em Sua soberania, responde ao perdão humano com Sua graça redentora.

A Responsabilidade do Filho no Processo de Perdão

    Ao instruir os filhos a perdoarem, Jesus enfatiza a responsabilidade ativa deles no processo de perdão. É um convite para participar da dinâmica restauradora que o perdão proporciona, não apenas para as relações humanas, mas também para a relação espiritual com o Pai.

    O texto de Marcos 11:25 oferece uma visão única da autoridade do Pai para perdoar os pecados do filho, destacando a importância do perdão humano como um elemento vital nesse processo. A ligação profunda entre o perdão humano e divino revela que o Pai, que é o modelo supremo de perdão, responde às atitudes perdoadoras dos filhos. O chamado de Jesus para perdoar não é apenas uma recomendação moral, mas uma instrução intrinsecamente conectada à relação espiritual entre Pai e filho. Portanto, ao exercer a disposição para perdoar, os filhos não apenas cultivam relacionamentos saudáveis, mas também participam ativamente da dinâmica do perdão divino que flui do Pai celestial, cuja autoridade é suprema e cujo amor perdoador é incondicional.


Conclusão

    Ao refletirmos sobre a relação com o Pai Celestial, percebemos que a filiação espiritual não apenas oferece consolo e cura, mas também implica uma responsabilidade ativa. A colaboração na obra divina, o resplandecer da luz e a disposição para perdoar refletem não apenas a relação entre pais e filhos terrenos, mas também indicam uma profunda conexão com o Pai celestial. Em resumo, ao abraçar a filiação espiritual, somos chamados a participar ativamente na manifestação da glória divina, refletindo Sua luz e perdoando como Ele perdoa, construindo assim relacionamentos saudáveis e honrando nossa identidade como filhos do Pai celestial.

Deus te abençoe!
Pr. Sérgio Luis

terça-feira, 19 de agosto de 2008

UMA IGREJA DE FÉ FAZ MISSÕES

UMA IGREJA DE FÉ FAZ MISSÕES
Mateus 9:35-38


O Propósito Eterno de Deus é ter uma grande família de muitos filhos semelhantes a Jesus para a Glória de Deus Pai!
Sabedores disso, devemos utilizar as ferramentas que Deus Pai deu à Sua igreja. Uma destas ferramentas se chama, MISSÕES.

O QUE É MISSÃO?
Missão é cumprir uma tarefa designada, uma ordem dada. Nós, a Sua igreja, recebemos uma tarefa, uma ordem, vinda de Deus Pai.
Através de Jesus, Deus Pai nos designou a tarefa de irmos às NAÇÕES e pregarmos o Evangelho a toda criatura.
(Marcos 16:15) - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
A obra missionária é o meio pelo qual a igreja pode avançar alcançando às NAÇÕES.
Vamos ver o exemplo de Jesus: (Mateus 9:35-38 )

Neste texto, a bíblia nos mostra Jesus fazendo MISSÕES e nos chamando a atenção para que façamos da mesma forma. Não devemos criar novos modelos baseados na imaginação humana, pois já temos um modelo prontinho - O modelo de Jesus!

1 - PERCORREU TODOS OS LUGARES DA SUA ÉPOCA ENSINANDO, PREGANDO E CURANDO.

(Mateus 9:35) - E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.

Jesus percorreu todos os lugares da sua época sem exceção. Não houve um lugar sequer que Jesus não tenha ido com o propósito de pregar o Evangelho do Reino. Jesus manifestou os dons de Mestre, Evangelista e Milagres.

2 – VIU AS MULTIDÕES E COMPADECEU-SE DELAS COMO O BOM PASTOR.
(Mateus 9:36) - E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.
Há 16 referências sobre compaixão no Novo Testamento. A maioria delas pronunciadas pelo Bom Pastor que dá a sua vida pelas suas ovelhas.
(João 10:11) - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
(João 10:14) - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.

3 – DESPERTOU OS VOCACIONADOS, CHAMANDO-OS À ATENÇÃO PARA A SEARA QUE PRECISA DE OBREIROS.

(Mateus 9:37) - Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.

Deus tem uma seara imensa, pronta para ser ceifada. Esta seara são homens e mulheres desamparados e desarraigados, que clamam por uma solução em suas vidas. Estão esperando a manifestação dos filhos de Deus, que somos nós. Jesus nos chama a atenção, abrindo os nossos olhos espirituais para enxergarmos as necessidades dos perdidos.

4 – ORDENOU AOS DISCÍPULOS QUE ORASSEM PARA QUE DEUS ENVIASSE TRABALHADORES PARA A SEARA.


(Mateus 9:38)
- Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.
Existem profissionais de várias áreas que estão na fila de espera para serem contratados e exercerem suas profissões, mas na seara de Deus, existem poucos obreiros a disposição. Fila de espera, nem pensar!

Além de seguir o modelo de Jesus, a igreja precisa agir como os irmãos da igreja primitiva,que:

1 –ENVIAVAM MISSIONÁRIOS NA DIREÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.

Atos 13:1-4 - 1E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. 2E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. 4E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

Somos alertados a, como igreja, enviarmos missionários direcionados pelo Espírito Santo. É preciso jejuar, orar e investi-los de autoridade com imposição de mãos. A igreja precisa respaldar estes missionários através da intercessão e do compromisso com Deus. A igreja precisa discernir a sua responsabilidade no envio de missionários para o campo. Homens e mulheres que foram enviados sem uma direção do Espírito frustraram-se e voltaram totalmente desanimados e desestruturados. Suas famílias sofrem o dano da falta de sabedoria e revelação daqueles que os enviaram.

2 – ENTENDIAM QUE OS OBREIROS SÃO DIGNOS DO SEU SALÁRIO.
Gl. 6:6 - E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.

Paulo nos chama a atenção para supri-los, fazendo-os participantes de todas as coisas boas. Devemos ofertar e compartilhar com os missionários, obreiros e pastores que têm nos intruído na Palavra de Deus. Deus está chacoalhando-nos, como Sua igreja, nestes dias, para honrarmos os obreiros, missionários e pastores que Ele tem nos enviado. Desperta igreja do Senhor Jesus!

Missionário Sérgio Luis